Desejo a todos um Feliz Natal, em especial aqueles que estão longe da vista mas perto do coração! Que depois de tanta azáfama, excessos e correrias, paremos para pensar no que é realmente importante e que consigamos levar para o novo ano apenas boas energias e deixemos para trás tudo o que não interessa.
Ainda é cedo mas lanço aqui um desafio... antes da passagem para o novo ano, escrevam num papel tudo o que não querem levar para o novo ano. Coloquem numa caixa redonda para os cantos não atrapalharem e depois queimem ainda antes das 12 badaladas. Quando entrarem em 2012, façam exactamente o inverso, escrevam tudo o que querem ( cuidado com o que pedem, ás vezes nem tudo o que pedimos é o melhor para nós) e queimem já no novo ano! Good Luck...
Presentes comprados, mas tudo por embrulhar... A falta de paciência e tempo para ficar nas filas para os embrulhos vão sair-me caras! O R. já disse que não tem jeito para embrulhos. Agora é respirar fundo e começar, afinal com a crise, há muito menos trabalho a fazer!
Hoje em dia há tantas marcas que é impossível decorar tantos nomes. Quando eu era adolescente, contavam-se pelos dedos de uma mão o número de marcas disponíveis no mercado.
Só com rapazes em casa, estou agora a aprender o que são as marcas "fixes" para eles... Não há cá Zara nem H&M... para eles, mas sobretudo para o D2, estas são as marcas mais cool: DC, Element, Etnis, Vans, Quiksilver, Fallen, Rip Curl, O´Neill, Volcom e Nike.
O problema é que todas elas são estupidamente caras e se não for no Natal ou nos anos (com o patrocínio dos avós), pela parte que me toca, vai continuar a vestir Zara e H&M.
Os sutiãs são na sua maioria uma "fraude". Até um homem com aspecto andrógino com um bom sutiã push-up, consegue exibir um peito de fazer inveja... A marca nórdica Hema, escolheu o modelo Andrej Pejic para fazer campanha a um sutiã mega push-up, e o resultado é este...
A verdade é que cada vez que vou à procura de um sutiã, tenho imensa dificuldade em encontrar um que não tenha as ditas almofadinhas. São raras as marcas que têm modelos sem push-up e quando há, nem sempre são bonitos. Aqui ficam algumas imagens com o efeito que cada vez mais gosto, o efeito natural!
Ainda não fui lá mas parece-me uma boa ideia para alguns presentes este natal e é também uma forma divertida de comer gomas. Chama-se Funmácia e fica na Avenida António Augusto Aguiar nº 167. Até já sei para quem vai o estimulador de pontualidade e também sei quem me vai pedir um estimulador de mesada...
Situado no Principe Real / Bairro Alto, "The Decadente" vale bem a pena experimentar. O Hostel tem muito boa onda e o restaurante idem (BBB, bom, bonito e barato). Aconselho vivamente uma noite decadente! Aqui fica o link http://www.theindependente.pt/explore-us/explore-us3/
O livro que me acompanhou nesta viagem foi o Outliers de Malcolm Gladwell, infelizmente uma edição com uma imagem muito aquém desta nova, com o design de Paul Sahre e com ilustrações de Brian Rea, absolutamente fantásticas!
Regressámos na quinta cheias de saudades e boas energias, depois de longas e duras horas de viagem. Foi uma semana em grande, com muito sol, diversão, experiências, novas amizades e muito boa onda entre todos os que nos acompanharam.
Para já ficam aqui algumas fotos para alegrar a semana complicada que se avizinha!
Temos os 3 na nossa cama quase quadrada, uma cama onde cabemos os 5 e é por isso que gosto tanto dela. Os gadgets são uma tentação e como às vezes eu e o R. ainda queremos ficar mais uns minutos na ronha, deixamos que os 3 brinquem com eles, desde que não se chateiem e partilhem...
A "Empadaria do Chef" dos sócios do H3 já abriu o seu primeiro espaço no CC Colombo e no domingo, a família amarela como diz o A., foi experimentar. As receitas das empadas são do Chef José Avillez e como 3 ficaram de fora, temos que voltar...
Se quiserem saber mais sobre este espaço, vão a http://www.empadariadochef.com/e não se esqueçam de experimentar... são de comer e chorar por mais! Das que provei, a nota mais alta vai para a de borrego e a tradicional de galinha.
Hoje o dia começou com mais um passeio na Nash. A família G. ficou em Lisboa e como sempre, repetiu-se a dose. O dia solarengo deu para actividades sobre rodas, sem arranhões nem ossos partidos, futebol para eles e um mojito para os mais velhos a recordar os dias de verão.
Eu sei que não é bonito fazer inveja e que esta não é altura para postar fotos de corpos dourados e cores que só fazem lembrar o bom tempo que nos abandonou e que ainda demora a chegar, mas é mais forte do que eu... Eu e a L. estamos em contagem decrescente para desfrutar de um magnifico presente que nos foi oferecido, uma viagem ao México. Já só faltam 13 dias! Cá em casa estão todos contentes porque durante uma semana vão viver numa autêntica "República das Bananas". Não vão ter uma chata a mandar tomar banho, vão comer gomas e chocolates até rebentar e não vão ter que levar com o óleo de fígado de bacalhau à hora de jantar. Vai ser um regabofe!!! Já eu, vou aproveitar para carregar baterias e ficar horas dentro de um caldo a 28º, dormir, ler e agora uma expressão italiana que eu adoro, "dolce fare niente". Por agora chega de fazer pirraça...vou guardar o resto para os posts de regresso!
Em Marraquexe, todos os dias ao pequeno almoço nos serviam uma taça com iogurte natural cremoso acompanhada de romãs e melão. Nunca imaginei esta fusão, até porque não gosto de misturar nada com iogurte, mas fiquei rendida! Não deixei de ser fiel às minhas torradas e capuccino mas para variar... c´est délicieux!
S. Martinho foi amigo e encomendou um dia sem chuva para que a festa pudesse ser na rua. Mais uma vez se repetiu a habitual volta ao bairro acompanhada das cantorias que até já eu vou sabendo cantar ainda que não entenda o que estou a dizer...
Temos um novo projecto entre mãos e apesar de ainda não poder divulgar, só posso dizer que é um grande desafio a todos os níveis. A primeira apresentação é já esta semana e acabámos hoje o trabalho de pesquisa que por uma questão de rigor, passou pelo difícil trabalho de campo que é experimentar a matéria prima...
Neste caso não se trata de concorrência directa, mas há que estar atenta à concorrência indirecta!
Com as medidas troyquianas que se impõem, este Natal não vão haver grandes presentes... de qualquer maneira, aqui ficam alguns dos meus humildes desejos para este ano!
O fim de semana foi passado a trabalhar... agora sim, já posso dizer que contribuí para a produção de azeite do Cardal! Foi no meio deste trabalho duro que percebi porque é tão caro o preço do azeite. A técnica utilizada desta vez por etapas: Primeiro, estendem-se as redes no chão à volta das oliveiras, depois, com um escadote, os homens serram os ramos mais altos para podermos retirar as azeitonas à mão ou com a ajuda de uns ancinhos próprios. Com as azeitonas já na rede, esta é retirada com jeitinho para encher os canecos, uns alguidares grandes que transportam as azeitonas para a fase seguinte. Depois é deita-las para uma máquina "a amiga Lena" que vai separar as folhas e pequenos ramos que teimaram em ficar. Como esta máquina não faz o trabalho todo, entra mais uma vez a mão humana que pela última vez vai separar o que a máquina não conseguiu eliminar de folhas e afins. Por último, e depois de ensacadas as azeitonas, é a vez de serem transportadas para o lagar que as vai transformar em azeite.
Começo este post por dizer que este ano, em nada contribuí para merecer o maravilhoso azeite do Cardal. Na verdade eu ainda tenho alguns créditos de outros anos, que na altura me custaram umas valentes gripes. Empoleirada nas árvores, chocalhava os ramos com um pau até as azeitonas caírem sobre uma rede, para depois, através de uma máquina serem separadas das folhas. Como a máquina deixava sempre escapar algumas, era ainda necessária uma intervenção manual.
As coisas não mudaram muito desde esses tempos e esta tarefa continua a ser dura, especialmente por causa do mau tempo que nesta altura sempre se faz sentir...
Como eu e o R. já tivemos a nossa dose, desta vez, enviámos os nossos descendentes que estão de férias da escola, para darem continuação à tradição. Têm aprendido imenso e ajudado bastante, e não tarda muito, vamos ter cá em casa o azeite que eles ajudaram a produzir...
E depois do trabalho...a recompensa. Não deu para tomar banho no rio mas deu para correr e atirar pedras. Vale sempre a pena ir até ao rio, nem que seja para olhar, porque o rio Zêzere é lindo...
E já em casa, junto da lareira, a boa da castanha assada!
