domingo, 18 de julho de 2010

Branco

Durante uma semana pensei na futilidade de arranjar uma roupa branca para a festa da minha amiga R.. A tarefa não foi fácil porque tirando uns micro calções de praia e um vestido semi transparente, da cintura para baixo, o branco não entra no meu guarda roupa.
Com três crianças sempre em cima e com a hipótese de me sentar em cima de qualquer porcaria, diria que é mais que sensata a ausência desta cor. A ideia de ostentar uma nódoa, deixa-me desconfortável e obcecada, sobretudo se o alvo for o meu proeminente traseiro.
Independentemente destes raciocínios, foi mesmo complicada esta missão que só resolvi na véspera e depois de pensar em desistir do branco pela metade. Claro que tudo se complicou depois de ter visto o outfit da Carrie Bradshaw no Sexo e a Cidade 2, quando se preparava para um passeio de camelo pelo deserto. Estava deslumbrante, coberta de branco da cabeça aos pés, num branco caro e difícil de copiar.
Eu, como a maioria das mulheres, imagino todas as peças antes de as comprar. No meu caso e como tenho um grande poder de visualização, imagino tudo ao pormenor e, até hoje, como seria de esperar, nunca encontrei nada equiparável.
Às vezes o problema é ter um ponto de partida e neste caso era um colete branco com cornucópias prateadas muito 80´s da minha mãe. No final, e com uma boa dose de sorte, consegui com sucesso e com um orçamento reduzido, graças aos saldos, resolver o meu problema. Descobri umas calças brancas por 17€ (as únicas) que estavam à minha espera numa das 7 Zaras que corri, um colar na H&M por 12€ e uns sapatos, também únicos por 25€ que achei numa Massimo Dutti quando já nem andava à procura de nada.




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