sábado, 25 de setembro de 2010

Chegou...

Finalmente chegou o D. mais velho da sua viagem de 2 semanas a Berlim. Apesar de comunicarmos quase diariamente por skype, já estava cheia de saudades, eu, o pai e os irmãos. Chegou com um sorriso do tamanho do mundo, suponho que por nos ver (pareciamos aquelas famílias italianas muito numerosas) e porque a experiencia foi muito positiva. Vinha cheio de novidades para contar e, contrariamente ao que é habitual, vinha cheio de vontade de falar. Reparei que o alemão estava muito mais solto e que passava de uma língua para a outra como fazem os emigrantes quando vêm à terra!
Vinha encantado com os pequenos almoços sem "stress", sempre com torradas e melhor que tudo, um leite com espuma feito pelo próprio. Trouxe uma mala cheia de gomas de todos os formatos, cerejas, caracóis, rãs, outros animais, coca-colas, letras, chupetas e como não podia deixar de ser a maquineta para fazer a espuma no leite. Acho que a história do stress foi uma advertência para mudarmos os nosso hábitos matinais. Pediu para o passarmos a acordar mais cedo para poder ter uma pequeno almoço relaxado! Acho que vamos seguir o conselho!!!
Fiquei contente quando a família que o acolheu me disse que dava gosto cozinhar para ele, que comia imenso e que gostava de tudo. Sinto que afinal valeu a pena o empenho da minha parte em insistir, às vezes quase a desistir de o obrigar a comer de tudo, mesmo quando as lágrimas falavam mais alto.
Ía todos os dias para a escola de metro com o seu amigo L. e ainda conheceu um rapaz australiano que também estava em casa da sua família lá. Como comunicavam não sei mas pelo que me contou falavam inglês e alemão, parece que ele falava um bocadinho de alemão (assim como a mãe disse ele, o que na verdade é muito pouco). E assim, sem estar à espera, esta foi uma forma de juntar 2 em 1, não só treinou o alemão como o inglês.
Esta viagem foi uma prova de fogo para todos, com uma balanço final muito positivo. São estas experiências que marcam e que muitas vezes nos fazem olhar para as coisas de outra forma. Afinal, conhecer outras formas de estar, faz-nos questionar a nossa própria forma de estar, com os seus defeitos e as suas virtudes. É sem dúvida uma experiencia a repetir com os outros!

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