Hoje o meu filho mais velho e o L. foram a uma festa da escola. Começou às 18h e acabou às 24h (para eles às 22h).
O que eu delirava com a idade deles quando alguém fazia anos e dava uma festa, sim porque na altura a escola não promovia este tipo de eventos e muito menos nestas idades. Andávamos uma semana a escolher os kits, numa época em que a oferta era reduzida e a ousadia era conseguida à custa de muita imaginação. As músicas por que todas ansiávamos eram os slows, para podermos dançar juntinho à nossa paixão do momento (ele tomava a iniciativa).
Agora é tudo diferente! Enquanto olhava para a fila que hoje se formou para a compra do bilhete de entrada na festa (5€ com direito a uma bifana, uma bebida e claro, a entrada), constatei que as raparigas estavam quase todas pintadas, algumas com tatuagens temporárias, outras com micro calções e no geral, cores e padrões bem ao estilo disco sound. Elas lideram todos os movimentos, organizam, decidem e são elas que escolhem com quem querem dançar e como querem dançar. Chegou-me aos ouvidos que aos mais inexperientes, até dizem onde têm que colocar as mãos...
Eu só tenho rapazes, para grande pena minha, mas fico de certa forma aliviada por não ter que lidar com tanta emancipação!
Hoje, há mais oferta e variedade no mundo da moda e ainda hoje me vingo de tudo o que disse que nunca iria usar, maquilhagem e saltos altos (os saltos altos só de vez em quando), mas não trocava de forma nenhuma os tempos em que uma saída à noite era conseguida com muito esforço e em que tudo era uma conquista no tempo certo.
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